Tem duas coisas que eu adoro assistir a um historiador explicar, reclinando a poltrona e pegando uma pipoca. A primeira delas — não muito séria, apenas por ser chato e causar constrangimento desnecessário — é o costume, no meio acadêmico, de usar o futuro do presente para eventos do passado seguintes a outros eventos do passado em destaque. Algo como, “Constantino se converte ao cristianismo em 312, mas só em 325 ele vai ordenar a destruição de templos pagãos”. Não, ele não vai… ele já ordenou, já até morreu e não pode nem desordenar.
Tipo Aquilo #54 — As letras recentes
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